A pegada de carbono empresarial corresponde ao total de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) resultantes das atividades de uma empresa. Medir e gerir estas emissões é essencial para reduzir o impacte ambiental, cumprir obrigações legais e alinhar-se com as metas de sustentabilidade nacionais e europeias.
Como calcular a pegada de carbono?
O cálculo da pegada de carbono envolve identificar e quantificar todas as fontes de emissão associadas às operações da empresa. O método mais utilizado a nível internacional é o Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), que organiza as emissões em três categorias:
- Scope 1 – Emissões diretas: resultam de fontes que pertencem ou são controladas pela empresa, como veículos próprios, caldeiras ou geradores;
- Scope 2 – Emissões indiretas relacionadas com energia: associadas à eletricidade, vapor ou aquecimento adquiridos pela empresa;
- Scope 3 – Outras emissões indiretas: incluem deslocações dos colaboradores, transporte de mercadorias, consumo de materiais, viagens de negócios, gestão de resíduos, entre outros.

Esta análise permite perceber onde estão os maiores impactes e definir prioridades de intervenção.
Estratégias para reduzir as emissões
Depois de identificado o perfil de emissões, há várias formas de reduzir a pegada de carbono:
- Eficiência energética – Modernizar equipamentos, otimizar processos e reduzir desperdícios energéticos;
- Energias renováveis – Substituir fontes fósseis por alternativas como solar, eólica ou biogás;
- Mobilidade sustentável – Incentivar o uso de transportes públicos, bicicletas, partilha de veículos ou frota elétrica;
- Gestão de resíduos – Reduzir, reutilizar e reciclar, evitando o envio para aterro e valorizando resíduos sempre que possível;
- Compras e cadeia de valor – Trabalhar com fornecedores com boas práticas ambientais e materiais com menor pegada carbónica.
Como compensar a pegada de carbono?
Quando já foram implementadas todas as medidas de redução viáveis, é possível compensar as emissões residuais através de investimentos em projetos ambientais que removem ou evitam emissões de GEE. Como por exemplo:
- Reflorestação ou conservação de florestas;
- Projetos de energia limpa;
- Captura de metano em aterros.
A compensação deve ser sempre complementar à redução e basear-se em créditos de carbono certificados.
Na SINAMBI, ajudamos empresas a medir, reduzir e compensar a sua pegada de carbono de forma estratégica, clara e conforme com a legislação em vigor. Se a sua organização quer alinhar-se com os compromissos climáticos e melhorar o seu desempenho ambiental, fale connosco.
Fontes: AXPO; Youth Europa