Em consequência das alterações climáticas, tem-se verificado um aumento de ocorrências de inundações. Face a isto, a Agência Europeia do Ambiente (AEA) recomenda que o desenvolvimento populacional nas áreas mais suscetíveis seja reduzido.

Segundo a AEA, 12% da população europeia vive em regiões com probabilidade de cheias e 11% dos hospitais estão nestas áreas, enquanto 30% da população no sul da Europa vive em áreas com escassez de água e em constante pressão pela falta de água. A agência europeia contabilizou também que 15% das infraestruturas industriais estão em zonas de risco de cheias.

Em Portugal, nos últimos anos têm-se registado situações de seca extrema persistente em várias regiões do país, nomeadamente no Alentejo, enquanto cidades como Lisboa acabam por ficar altamente condicionadas por cheias.

No relatório divulgado pela Agência Europeia do Ambiente é aconselhado que as autoridades nacionais tenham em conta os efeitos das alterações climáticas e começam a agir de acordo com os fenómenos climáticos adversos registados.

Entre 1980 e 2022 morreram 5582 pessoas na sequência de cheias.

Fontes: Ambiente Online

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