Em 2018, as energias renováveis tiveram uma representação significativa no setor da energia. Num total de eletricidade gerada de 55,13TWh, mais de 50% da produção da energia elétrica foi proveniente de fontes renováveis, sendo a restante de origem fóssil. A fonte renovável com maior contributo, foi a hidroelétrica, seguida da energia eólica, e por fim, a energia solar e a bioenergia.
De relembrar que, em março de 2018, a produção de energia renovável foi suficiente para satisfazer o consumo total de eletricidade em Portugal Continental. Relativamente a 2017, verificou-se um incremento superior a 25% na produção renovável.
Estes valores contribuem para uma maior sustentabilidade económica e ambiental do país, para além de:
- Evitar que se importem combustíveis fósseis, como o carvão e o gás natural;
- Permitir a redução do preço da energia elétrica;
- Diminuir a emissão de gases com efeito de estufa (em 2018, permitiram reduzir em 6 milhões de toneladas de CO2, face a 2017, representando 10% das emissões nacionais);
- Contribuir para a poupança na aquisição de licenças de emissão.
Prevê-se que, para 2019, os valores de utilização e integração das energias renováveis venham a ser superados e que, em 2030, segundo o Plano Nacional Energia e Clima (PNEC 2030), as fontes renováveis representem 80% na produção de eletricidade. Em 2050, de acordo com as metas apontadas no Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNC2050), espera-se que, Portugal seja neutro em carbono e com a eletricidade 100% renovável.
“A nossa dependência energética do exterior é hoje de 75%. Em 2030 será de 65% e em 2050 de 17%.”
Fonte: APREN