Portugal na 14ª posição do ranking que avalia a segurança, acessibilidade e sustentabilidade energética
O Conselho Mundial de Energia (CME) em parceria com a consultora Oliver Wyman, publicou recentemente a nova edição do “World Energy Trilemma Index 2021”, um relatório anual, que avalia o nível de segurança energética, equidade na oferta de energia (acessibilidade) e sustentabilidade ambiental, em 127 países.
Este relatório destaca algumas das estratégias energéticas implementadas de cada país e destaca os principais desafios com vista a atingir a metas energéticas estipuladas e contribuir para a descarbonização e sustentabilidade do setor da energia.
O continente europeu destaca-se no topo do ranking, devido às suas políticas energéticas, que são fortemente orientadas para a sustentabilidade em detrimento dos combustíveis fósseis. Suécia, Suíça e Dinamarca ocupam os 3 primeiros lugares do ranking.
O top 10 é constituído pelos seguintes países:
- Suécia
- Suíça
- Dinamarca
- Finlândia e Reino Unido
- Áustria e França
- Canadá
- Alemanha
- Noruega
- Nova Zelândia e Estados Unidos da América
- Luxemburgo e Espanha.
Portugal melhorou a sua classificação face a 2020, subindo 5 posições. Atualmente ocupa a 14ª posição do ranking, em conjunto com a Lituânia.
Na classificação geral do Índice Trilema Index 2021 (que engloba as três dimensões: segurança, equidade e sustentabilidade), Portugal obteve a pontuação final de 76.1. A sua melhor classificação foi obtida no domínio da sustentabilidade ambiental, ocupando o 23ª lugar, fruto do compromisso do país em atingir a neutralidade climática em 2050, de acordo com o Plano Nacional Energia e Clima 2030 (PNEC) e o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050.
No que diz respeito ao parâmetro da segurança energética, Portugal está posicionado na 31ª posição e no domínio da equidade energética, Portugal encontra-se na 27ª posição do ranking.
O relatório destaca que a nível global, os sistemas energéticos estão a tornar-se mais sustentáveis à medida que a transição energética avança. Os líderes mundiais mostram fortes esforços nas suas políticas para descarbonizar e diversificar os sistemas de energia e maior preocupação com a sustentabilidade ambiental e com as questões climáticas.
Fontes: World Energy, Oliver Wyman
